Criptomoeda é um sistema de pagamento digital que não depende de bancos para confirmar as transações. É um sistema ponto a ponto que permite que qualquer pessoa envie e receba pagamentos de qualquer lugar.
Em vez do dinheiro físico que é transportado e trocado no mundo real, os pagamentos em criptomoeda existem unicamente como entradas digitais em um banco de dados on-line que descreve as transações específicas.
Ou seja, quando você transfere fundos de criptomoeda, as transações são registradas em um livro contábil público. Você armazena suas criptomoedas em uma carteira digital.
A criptomoeda tem esse nome porque usa a criptografia para confirmar as transações.
Isso significa que uma codificação avançada está envolvida no armazenamento e na transmissão de dados de criptomoeda entre as carteiras e os livros contábeis públicos. O objetivo da criptografia é oferecer segurança e proteção.
Como funciona a criptomoeda?
A cotação, compra e venda acontece anonimamente pela internet. A moeda digital é armazenada em uma carteira e administrada em um computador pessoal ou dispositivo móvel.
A inovação tecnológica por trás da criptomoeda é conhecida como blockchain ou “protocolo da confiança”.
Isso consiste em bases de registros e dados compartilhados, tendo como principal medida de segurança a descentralização.
No blockchain, cria-se um índice global para todas as transações dentro do mesmo mercado. É uma espécie de livro-razão, totalmente público e compartilhado.
A ausência da mediação de terceiros cria o senso de confiança na comunicação direta entre as partes da transação.
A moeda virtual já é uma realidade de investimento de grandes players como a Microsoft e a IBM. Além de governos como os Emirados Árabes, Estônia e Singapura.
Muitos julgam a criptomoeda como uma onda passageira. Porém, os dados mostram que ela pode ter chegado para ficar.
Para que serve a criptomoeda?
A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Por isso, sua função é, basicamente, permitir transações de compra e venda de bens e serviços.
Grandes empresas, como WordPress, DELL e Soundcloud, já estão aceitando o pagamento em criptomoeda.
Outra possibilidade é a transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas cobradas por instituições financeiras e bancárias.
Na prática, os termos criptomoeda, moeda virtual e moeda digital têm o mesmo significado.
O primeiro refere-se à criptografia, enquanto as expressões “digital” e “virtual” remetem ao caráter intangível e abstrato do dinheiro online.
Como comprar e vender moedas virtuais?
Não existe um banco para retirar as criptomoedas. O trâmite para emissão e repasse é totalmente digital. Nenhum país ou região emite essas moedas.
A compra e venda é bem simples, pela internet. No mercado brasileiro das criptomoedas, chamado ecoins, uma das principais plataformas de negociação é o Bit2me.
É só criar uma conta gratuitamente e informar o valor em reais ou a quantidade de moedas virtuais desejada para comprar ou vender.
O Bit2me está entre as 50 exchanges (corretoras de criptomoedas) mais confiáveis do mundo, segundo o Blockchain Transparency Institute (BTI).
Criptomoedas mais conhecidas
Preparamos uma lista com as principais e mais valorizadas. Conheça!
Bitcoin – Considerada a primeira moeda digital (Criptomoeda) descentralizada do mundo, foi apresentada em 2008 por um programador de pseudônimo Satoshi Nakamoto.
Litecoin – Conhecido como irmão mais novo do bitcoin, tem as mesmas características, porém com menor tempo de transação, devido a uma taxa menor de bloqueio e mais acessibilidade. A tendência é de um maior crescimento graças à familiaridade com o bitcoin.
Ethereum – Foi apresentado em 2014 por Vitalik Buterin, financiado como um projeto de crowdfunding, o terceiro maior já financiado dessa forma.
Ripple – Também conhecido como XRP, é um pouco diferente das outras criptomoedas, pois traduz tanto uma moeda digital quanto uma rede de pagamento aberta, com menores taxas e atrasos de processamento.
Como investir em criptomoedas?
Existem algumas formas de investir em criptomoedas. É possível comprar cotas de fundos de criptomoedas, negociá-las diretamente em uma corretora especializada (também conhecida como exchange), aceitando as moedas digitais como pagamento em algum negócio ou ainda minerando.
Além disso, estar atento às oscilações dessa moeda, com quedas e altas diárias, e não investir mais do que 5% do patrimônio são algumas dicas de especialistas na área.
Caso opte pelo serviço de uma corretora, que faça o intermédio dessas transações, você vai precisar atender a requisitos geralmente cobrados no mercado financeiro comum.

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