Como esta empresa familiar de gestão de software segue em crescimento após 40 anos

Quando começou a WK em 1984, Werner Keske, 65 anos, oferecia o serviço de consultoria individual a empresas. No ano seguinte, com a entrada da esposa Maria Ignêz nos negócios, passou a desenvolver um software contábil que auxiliava automatizar as finanças das organizações. “Praticamente não existiam softwares no Brasil. Fomos pioneiros nessa tecnologia, e foi o pontapé para que conseguíssemos vender em todo o País”, afirma a empresária.

Quase 40 anos depois, a empresa segue firme, tendo se adaptado ao surgimento de novas tecnologias, e agora fornece ERP com armazenamento em nuvem. A renovação também está presente no quadro societário. Agora o casal conta com os filhos Wanessa e Wilson Keske auxiliando no crescimento do negócio com sede em Blumenau, Santa Catarina. Em 2021, o faturamento da empresa cresceu 32%. Em 2020, o aumento tinha sido de 15%.

Maria Ignêz conta que sempre existiu uma preocupação com a sucessão do negócio, e foi preparando os filhos para isso. “Pensamos nisso, mas eles vieram até a WK por iniciativa deles. A Wanessa, por exemplo, passou por todas as áreas da empresa. Ela conhece todo o negócio e toda a cultura”, afirma a empresário. “Já o Wilson sempre se dedicou à área de tecnologia.”

Wanessa conta sentia que a empresa dos pais era uma espécie de colônia de férias durante a juventude. Ela ingressou na WK em 2009, alguns meses após a entrada de Wilson, quando já cursava administração. “Na época, ainda trabalhamos com entrega de CDs. Eu cuidava da parte do almoxarifado, mas fui migrando de áreas. Passei para o comercial, e depois cuidei de uma parte mais técnica na parte de qualidade de software e programação. Desde 2018, estou na área de planejamento estratégico”, afirma.

Na pandemia, o plano de sucessão se tornou ainda mais necessário. Por serem do grupo de risco, Maria Ignêz e Werner não podiam mais ir presencialmente à empresa. “Isso fez com que a gente delegasse funções. Deu mais abertura para a sucessão realmente acontecer”, afirma Maria Ignêz.

No entanto, a empresária acompanhou de perto as ações da WK. “Sempre tivemos uma reserva para que não dependêssemos imediatamente caso tivéssemos um problema externo. Graças a isso, não precisamos demitir ninguém nesse período — e ainda fizemos contratações”, diz Maria Ignêz.  Além disso, a empresa apostou em uma comunicação mais direta com os funcionários. “Outras empresas estavam fechando e ou demitindo, e não era a nossa realidade, mas tínhamos de acalmar nossos colaboradores”, diz Wanessa.

No momento, Maria Ignêz e Werner estão mais afastados da empresa, apesar de seguirem no conselho. Mesmo tendo entrado na sociedade, Wanessa diz que ela e Wilson ainda precisarão se profissionalizar para assumir um cargo de diretoria. “Não é o momento certo, então ainda permanecemos em cargos no nível de gestão. Temos pessoas mais qualificadas para a diretoria da empresa”, afirma.

Depois de 39 anos trabalhando em família, Maria Ignêz diz que não enxerga uma fórmula mágica para fazer dar certo. “Sempre trabalhamos juntos, mas cada um cuidando de uma área, sem interferir na outra. De alguma forma, conseguimos dar certo assim”, diz a empresária.

Para Wanessa, também tem a ver com a sintonia de ideias. “Neste caso, o fit cultural é quase certo porque é algo que vem de casa.”

Fonte: Revistapegn

Os Fundos de investimentos e o planejamento tributário e patrimonial

Considerando que até poucos anos atrás as famílias tinham poucas opções à disposição para uma melhor gestão, governança e proteção patrimonial, as holdings patrimoniais acabaram sendo as mais utilizadas. Em várias situações é o suficiente, mas, em outras, fica aquém do que um mecanismo de gestão profissional excelente pode oferecer. Essas empresas são especificamente criadas para abrigar os bens e direitos de uma ou de várias pessoas, sendo da mesma família ou não. Por ser uma pessoa jurídica, com personalidade própria, é protegido os bens e direitos da pessoa física – em casos de falecimento, ações judiciais e processos indenizatórios. A holding patrimonial é de fácil acesso e tradicional nos mecanismos de sucessão. Porém, pode ser fiscalmente onerosa em algumas situações. Já os Fundos de Investimentos, também personalidade jurídica, são constituídos sob a forma de condomínio (aberto ou fechado), ou seja, uma comunhão de recursos que são destinados à aplicação em títulos e valores mobiliários. Os Fundos podem, ainda, atingir quaisquer outros ativos disponíveis no mercado financeiro e de capitais no Brasil e no Exterior. Apesar de mais trabalhosa e de possuir custo de manutenção mais elevado, a estrutura de fundos de investimentos são financeiramente viáveis por possuírem maiores vantagens tributárias no médio e longo prazos. Em termos de tributação, a principal vantagem em ser cotista, único ou não, de um Fundo de Investimento (FI) fechado, é que não estão sujeitos ao pagamento de tributos sobre seus ganhos e rendimentos. O pagamento somente recai quando o lucro é distribuído para a pessoa física detentora da cota. Em termos de sucessão, incide apenas sobre as quotas dos fundos (assim como na holding patrimonial) e não sobre todos os ativos individualmente considerados. Outro ponto importante é que os fundos têm regulamento próprio, que direciona como as decisões serão tomadas. Dessa forma, é possível estabelecer mecanismos que assegurarão a sucessão aos herdeiros previamente, ficando a execução a cargo de profissionais especializados e com mandatos próprios para isso. Com o aumento da demanda por fundos estruturados e com as crescentes instruções normativas altamente controlados e regulamentados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Anbima (A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o investidor conta com segurança, controle e gestão profissionalizada nas operações com fundos de investimento. Como o contexto e a estratégia são individuais para cada empresa, o planejamento é executado de forma minuciosa e transparente.

Com feriado nos EUA, Ibovespa segue alta das commodities e sobe; Pão de Açúcar (PCAR) na dianteira

Em um dia marcado por feriado nos Estados Unidos e fortes quedas na Europa, o Ibovespa sobe mais de 1% no pregão, repercutindo a alta no preço de commodities e a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender o projeto que estabelecia um piso salarial para enfermeiros.

Por volta das 13h10, o principal índice da Bolsa brasileira subia 1,05% e operava aos 112.025 pontos.

As empresas do setor de saúde como SulAmérica (SULA11) e Rede D’Or (RDOR3) figuravam entre as maiores altas do pregão, com alta de 4,53% e 4,15%, respectivamente. Na dianteira do lado positivo, o Pão Açúcar (PCAR3) operava em alta de 9,58%.

No caso da supermercadista, Nicolas Merola, analista da INV, diz que a ação da empresa se beneficia de dois fatores. O primeiro é um arrefecimento da curva de juros no Brasil, enquanto o outro fator é a intenção do Pão de Açúcar em separar a operação da subsidiária colombiana Éxito.

“Desde a divulgação do fato relevante, no dia 8 de agosto, a ação tem subido”, afirma Merola. De fato, de agosto para cá, o papel da empresa já valorizou 41,11%.

Em relação à curva de juros, os dados da plataforma do TradeMap mostram que os contratos futuros para 2026 e 2028 recuam 1 ponto-base cada.

Para as empresas de saúde, o que tem refletido nesta segunda-feira (5), é a decisão do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, de suspender o piso salarial nacional da enfermagem. Ontem, o magistrado deu um prazo de 60 dias para entes públicos e privados da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro do piso salarial, os riscos para empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.

Sancionada há exatamente um mês pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei institui o piso salarial para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

Depois delas, empresas ligadas ao minério de ferro e ao petróleo constavam entre as altas. A Prio (PRIO3) ganhava 4,32%, a CSN (CSNA3) subia 2,98%, a Vale (VALE3) avançava 3,35% e a 3R Petroleum (RRRP3) apontava em 3% para cima.

O petróleo tipo Brent, que serve como referência no mercado internacional, sobe 3,85% no mercado internacional refletindo notícias vindo da Europa. Primeiramente, na sexta (2), o G7, grupo dos países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Japão), anunciou que irá estabelecer um teto de preço para a importação do petróleo russo em resposta à guerra na Ucrânia.

Já a Gazprom, estatal russa de fornecimento de gás, anunciou que o gasoduto Nord Stream permanecerá paralisado por conta de uma nova falha.

Somado a esses fatos, nesta segunda a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e países aliados) decidiu reduzir a produção em 100 mil barris por dia. O corte de produção vinha sendo sinalizado por membros do cartel nas últimas semanas, como a Arábia Saudita.

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, por sua vez, teve alta de 3,98%, com a tonelada da commodity sendo negociada a US$ 99,80.

“A subida do minério deu uma ‘revivida’ na Vale. Quando olhamos para a composição do índice, vemos uma contribuição muito relevante e importante das petrolíferas e da mineradora. Em momentos de maior otimismo, elas conseguem ‘carregar o Ibovespa nas costas”, explica o analista da INV. A mineradora negocia 13% de todos os papéis da Bolsa.

IRB (IRBR3) lidera novamente as quedas da Bolsa

Por mais um dia, o IRB Brasil (IRBR3) liderava as perdas, caindo 4,10%. Desde a semana passada, o papel acumula perdas de mais de 40%. O movimento começou quando a empresa anunciou que precisaria vender novas ações para reforçar o capital. Desde então, o ressegurador sofre uma onda de apostas na queda do preço dos papéis.

A especulação foi motivada pela perspectiva de que os compradores das novas ações exigiriam um grande desconto em relação ao valor de mercado.

Essa tese se confirmou quando a empresa anunciou que as novas ações foram vendidas a R$ 1,00 cada. O valor equivale à metade do preço das ações do IRB Brasil do dia 24 de agosto, quando a oferta foi anunciada, e a um desconto de 28,6% em relação ao preço de fechamento do último dia 1º de setembro.

Com estes números em mãos, o mercado começou na sexta-feira (2) decidido a apostar na desvalorização das ações do IRB.

Na sequência das baixas, Marfrig (MRFG3) caía 2,86%, Embraer (EMBR3) perdia 2,40%, BB (BBAS3) recuava 2,21% e Positivo (POSI3) operava em baixa de 1,51%.

Mercados internacionais

Com feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, os mercados em Wall Street estão fechados nesta segunda. Contudo, a crise energética na Europa continua a ditar os rumos dos mercados.

Mesmo assim, o mercado futuro do país operava em leve alta – o Dow Jones subia 0,37%, o S&P 500 ganhava 0,30% e o Nasdaq avançava 0,35%.

Em comentário ao mercado, Chris Turner, analista do banco holandês ING, destacou que essa crise envolvendo o Nordstream pressiona os ativos europeus no início desta semana.

Já perto do fechamento, o Euro Stoxx 50 recuava 0,65% enquanto o FTSE 100 operava com estabilidade e o DAX 30 caía 2,17%.
Fonte: Trademap

Estas são as 4 linguagens de programação favoritas de Elon Musk

Hoje, o nome Elon Musk é sinônimo de empreendedorismo e disputa pelas primeiras posições nas listas de homens mais ricos do mundo. Porém, o herdeiro milionário só se tornou um bilionário quando vendeu o sistema de pagamentos online que criou, o x.com, que hoje conhecemos como PayPal.

Portanto, não é exagero dizer que a semente da fortuna de Musk se deu graças à programação, que ainda é um assunto de grande interesse para o magnata. Antes das criptomoedas, inclusive, esse era um tema bastante debatido por ele nas redes sociais antes que o foco do empresário virasse para as criptomoedas.

Elon Musk tem uma visão bastante particular sobre linguagens de programação e, segundo ele, existem poucas que podem ser consideradas úteis. Porém, todas elas foram colocadas em uso por suas equipes técnicas. Conheça as linguagens de programação favoritas do executivo e por que ele gosta de cada uma delas.

As quatro linguagens de programação favoritas de Elon Musk

Linguagem C: esta linguagem é considerada de nível médio de aprendizagem, uma vez que combina recursos de outras plataformas com baixo e alto nível. Por ser uma codificação que permite o desenvolvimento de scripts para drivers e kernels junto com a programação de software, acabou ganhando o coração de Elon Musk.

C++: esta linguagem é usada para programação competitiva e vem acompanhada de recursos imperativos genéricos e orientados a objetos. Elon Musk não é o maior dos fãs dessa codificação, porém, ela é empregada em suas redes neurais, por, segundo ele, funcionar melhor que Python para esse fim.

Java: o principal diferencial desta linguagem é seu paradigma de compilação, que não está presente em outras codificações. Outras linguagens compiladas, como C++, não podem ser usadas em todos os dispositivos, um problema que o Java não tem. Por esse caráter multiplataforma, Java é a queridinha dos executivos, incluindo Elon Musk.

Python: as principais tecnologias de aprendizado de máquina usadas nos carros da Tesla foram concebidos em Python, incluindo seu sistema operacional. Hoje, há rumores de que a montadora passe a usar outras linguagens de programação mais modernas, é certo que esta codificação ainda ocupa um lugar especial no coração de Musk.

Fonte: Canal Tech

O que é blockchain? Conheça a tecnologia que torna as transações com criptos possíveis

A blockchain nasceu com o Bitcoin (BTC) e continua sendo um dos pilares da primeira criptomoeda do mundo. Com o tempo, no entanto, também tomou vida própria e começou a andar sozinha, explorando outros mercados.

Hoje, a tecnologia torna possível não só as transações com moedas digitais, mas abriu caminho para outras aplicações, como a criação de contratos inteligentes.

Neste guia, o InfoMoney explica o que é a blockchain, como ela funciona, quais os tipos disponíveis no mercado, como essa tecnologia surgiu e quais suas aplicações, além de detalhar quais são os riscos envolvidos.

O que é a blockchain?

A blockchain é um grande banco de dados compartilhado que registra as transações dos usuários.

A rede do Bitcoin, a primeira do mercado, guarda informações como quantidade de criptomoedas transferidas entre os usuários; identificação (endereço digital) de quem enviou e quem recebeu os valores; e data e hora das transações.

A diferença entre uma blockchain como a do BTC e os bancos de dados “tradicionais” é que ela não é controlada por autoridades, como bancos, governos, empresas ou grupos. O sistema foi construído de tal maneira que os participantes (chamados de nós) são os controladores e auditores de tudo – e tomam as decisões sobre a rede.

Há uma cópia da blockchain nos computadores de todos os envolvidos, espalhados por todo o mundo. Portanto, cada membro, esteja no Brasil, nos Estados Unidos ou no Japão, vê a mesma informação quando acessa o sistema. Nenhuma alteração pode ser feita sem a aprovação da coletividade.

Os dados também são imutáveis – ou seja, se as transferências foram validadas e registradas, são eternas e não podem ser alteradas. Todo esse funcionamento, segundo Rafael Nasser, doutor em Informática e coordenador Técnico do Departamento de Informática da PUC-Rio, é viável por causa de mecanismos de consenso que, na prática, são algoritmos que estabelecem algumas regras.

O algoritmo mais tradicional é o Proof-of-Work (Prova de Trabalho, em português) usado no Bitcoin. Esse protocolo estabelece alguns passos, como o que fazer quando se recebe uma informação, como estruturá-la em determinado formato e como deve ser a validação e a organização. Tudo isso orquestrado por um sistema.

“Eu diria que a blockchain é uma engrenagem que estabelece relações de confiança no ambiente online, e essa confiança, por ser descentralizada, viabiliza relações não só com quem eu confio, mas com qualquer um, pois eu confio na tecnologia e na rede que sustentam essa distribuição”, disse Nasser.

Como funciona a blockchain?

Blockchain, em tradução livre, significa “corrente de blocos”. Hoje, há diversos modelos no mercado, mas a primeira foi proposta junto com o Bitcoin, em 2008. Para imaginar como a rede descentralizada do BTC funciona, pense nela como um livro-razão virtual (ficha onde são registradas transferências) rodando em diversos computadores espalhados pelo mundo, todos trabalhando ao mesmo tempo.

Quando o usuário A envia um Bitcoin para o B, essa transferência fica registrada na blockchain dentro de um bloco de informação. Esse bloco, assim que fica cheio de transações, é “selado”, ganha uma espécie de carimbo com data e hora, chamado de timestamp, e é “empacotado” com um identificador, chamado de hash. Para visualizar essa estrutura, imagine um quadrado cheio de números e letras aleatórias.

Já a corrente é formada da seguinte forma:

O usuário B, assim que recebeu o Bitcoin, passou metade do valor da criptomoeda para C, e essa transferência foi colocada em um novo bloco criado na sequência do anterior. Esse bloco também vai receber um identificador próprio, mas com um detalhe: ele tem um “pedaço” daquele que foi gerado anteriormente na transação entre A e B.

Na prática, portanto, todo novo bloco criado na blockchain guarda uma informação do anterior, formando uma longa cadeia. Para imaginar essa estrutura, dessa vez pense em vários quadrados – preenchidos com data, hora, números e letras – conectados um ao outro por meio de correntes.

Nessa estrutura toda ainda existem os mineradores, cuja função é validar as transações dos usuários. Para autenticá-las, eles precisam competir um com o outro para resolver problemas matemáticos complexos. Depois que finalizam o cálculo, eles apresentam o resultado para toda a rede, e se os outros membros disserem “ok, está correto”, o novo bloco é adicionado à cadeia, e então começa uma nova competição pela verificação do bloco seguinte, e assim por diante.

Como pagamento por pela prestação de serviços, os mineradores ganham Bitcoin como recompensa. Tudo isso é coordenado pelo algoritmo da plataforma. Esse “trabalho” de mineração, apesar de na teoria parecer tranquilo, é bem disputado.

Como surgiu a tecnologia blockchain?

A blockchain surgiu junto com o Bitcoin em 31 de outubro de 2008. Naquele dia, Satoshi Nakamoto, pseudônimo da pessoa – ou pessoas – por trás da criptomoeda, publicou o white paper (guia) do BTC, intitulado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” (Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer).

Cabe ressaltar, no entanto, que Nakamoto não usa exatamente a palavra “blockchain” no documento. Ao longo das nove páginas do material, ele cita apenas os termos “block” e “chain” separados. O termo blockchain, portanto, é um tipo de buzzword (palavra da moda) criado pelo próprio mercado.

Outro adendo é que discussões sobre tecnologias de registro distribuído (DLT, na sigla em inglês), categoria na qual a blockchain se enquadra, ocorrem desde 1991. Naquele ano, o matemático Stuart Haber e o físico W. Scott Stornetta publicaram um artigo sobre o assunto. O trabalho dos dois pesquisadores inclusive é citado por Nakamoto no white paper.

Antes do Bitcoin, portanto, não há registros de casos de uso para a tecnologia. O BTC foi a primeira grande aplicação da blockchain.

O primeiro bloco da cadeia foi minerado no dia 3 de janeiro de 2009. Chamado de Gênese, ele contém uma mensagem criptografada deixada por Nakamoto, que diz o seguinte: “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks” (Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos, em tradução livre).

A mensagem faz alusão à manchete do jornal britânico The Times daquele dia. Naquele período, a economia mundial sofria com a crise financeira dos Estados Unidos, uma das piores da história.

O surgimento dos smart contracts
Cinco anos após o lançamento do BTC, o mercado viu que uma blockchain poderia ser usada em outras frentes, não apenas na criação de moedas digitais.

“As pessoas começaram a perceber o seguinte: caramba, olha quanto dinheiro está sendo resguardado por uma tecnologia, e não tem um banco nem ninguém controlando, e é totalmente descentralizada. Então a tecnologia evoluiu, e surgiu um monte de outros projetos”, disse Nasser.

O primeiro grande projeto depois do Bitcoin foi o Ethereum, lançado pelo programador russo-canadense Vitalik Buterin, em 2015. Essa nova blockchain, apesar de seguir parte dos princípios da rede do BTC, oferecia aos usuários um diferencial: a possibilidade de criar smart contracts (contratos inteligentes).

Como minerar Bitcoin?

Nos primeiros anos do Bitcoin, bastava pegar um computador (com uma placa de vídeo razoável), conectá-lo à rede do BTC e deixá-lo ligado resolvendo os cálculos matemáticos para minerar a criptomoeda.

Hoje, no entanto, “fabricar” Bitcoin por meio de um PC é praticamente impossível. Por causa da quantidade de participantes na rede, os cálculos ficaram mais difíceis, e a exigência de poder computacional necessário para resolvê-los aumentou drasticamente. Atualmente, é preciso dispor de hardwares específicos para a função, chamados de circuitos integrados de aplicação específica (ASIC).

O mais comum, nos dias de hoje, é que fazendas de mineração com milhares de equipamentos se dediquem à tarefa. E por essa atividade ser complexa e demandar alto investimento, esses locais costumam se organizar em pools (conjuntos) de mineradores que trabalham juntos para competir pela validação das transações.

Quando encontram os resultados dos blocos, eles dividem as recompensas. Hoje, o valor para cada bloco minerado é de 6,25 BTC, o que dá pouco mais de R$ 2,1 milhões, conforme a cotação da criptomoeda do dia 28 de outubro de 2021. Esse “prêmio” foi definido pelo protocolo do BTC, e ele é reduzido pela metade a cada 210 mil blocos minerados, em um evento chamado halving. Isso ocorre, em média, a cada quatro anos.

Na prática, esse corte na recompensa, que já aconteceu três vezes desde a criação do BTC, é feito para garantir que a criptomoeda seja emitida de forma estável. Lembrando que só 21 milhões de Bitcoins podem ser minerados. A estimativa é que o último BTC seja minerado só em 2140.
Fonte: Infomoney

Holding Familiar e a Proteção do Patrimônio.

Uma das principais vantagens da Holding Familiar (umas das espécies de holding) é a possível redução da carga tributária, gerando economia (por vias legais) quando da transmissão de bens aos herdeiros, ainda em vida. Resumidamente, uma Holding Familiar serve para reduzir custos com tributos incidentes em aluguéis e vendas de imóveis; gerenciar de forma mais eficiente as posses e organizar a sucessão patrimonial, além de proteger o patrimônio de possíveis problemas judiciais e dívidas. Entretanto, devemos esclarecer que não existe uma fórmula mágica universal que seja capaz de blindar completamente o patrimônio de alguém.

Não há que se falar, assim, em blindagem patrimonial, mas sim em proteção patrimonial. Isto porque, é possível criar camadas adicionais de proteção do patrimônio familiar, de forma a diminuir drasticamente os riscos a que estão sujeitos, distanciando os bens da pessoa física de problemas futuros ou riscos operacionais inerentes às atividades empresariais em geral. A prática da proteção patrimonial não é nova, e ganhou força com a Lei de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019). No entanto, para que a proteção trazida pela autonomia patrimonial funcione, há que se ter muito cuidado para não se incorrer em práticas abusivas, tais como simulação, dilapidação patrimonial, fraude à execução, liquidação precipitada, ou mesmo alienação irregular do estabelecimento empresarial que já possua dívidas previamente constituídas. Portanto, se não podemos falar necessariamente em blindagem, podemos, sim, via planejamento patrimonial, promover uma eficaz proteção dos bens, desde que observados os requisitos legais, fator este que pode fazer toda a diferença na reconstrução de um negócio, ou mesmo na segurança familiar. Por essa razão, o gerenciamento patrimonial preventivo é altamente recomendado, devendo ser estabelecido conforme as peculiaridades e necessidades de cada empresário(a) ou núcleo familiar.

Criptomoeda: entenda o que é, para que serve e como investir com segurança

Criptomoeda é um sistema de pagamento digital que não depende de bancos para confirmar as transações. É um sistema ponto a ponto que permite que qualquer pessoa envie e receba pagamentos de qualquer lugar.

Em vez do dinheiro físico que é transportado e trocado no mundo real, os pagamentos em criptomoeda existem unicamente como entradas digitais em um banco de dados on-line que descreve as transações específicas.

Ou seja, quando você transfere fundos de criptomoeda, as transações são registradas em um livro contábil público. Você armazena suas criptomoedas em uma carteira digital.

A criptomoeda tem esse nome porque usa a criptografia para confirmar as transações.
Isso significa que uma codificação avançada está envolvida no armazenamento e na transmissão de dados de criptomoeda entre as carteiras e os livros contábeis públicos. O objetivo da criptografia é oferecer segurança e proteção.


Como funciona a criptomoeda?

A cotação, compra e venda acontece anonimamente pela internet. A moeda digital é armazenada em uma carteira e administrada em um computador pessoal ou dispositivo móvel.

A inovação tecnológica por trás da criptomoeda é conhecida como blockchain ou “protocolo da confiança”.

Isso consiste em bases de registros e dados compartilhados, tendo como principal medida de segurança a descentralização.

No blockchain, cria-se um índice global para todas as transações dentro do mesmo mercado. É uma espécie de livro-razão, totalmente público e compartilhado.

A ausência da mediação de terceiros cria o senso de confiança na comunicação direta entre as partes da transação.

A moeda virtual já é uma realidade de investimento de grandes players como a Microsoft e a IBM. Além de governos como os Emirados Árabes, Estônia e Singapura.

Muitos julgam a criptomoeda como uma onda passageira. Porém, os dados mostram que ela pode ter chegado para ficar.

Para que serve a criptomoeda?

A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Por isso, sua função é, basicamente, permitir transações de compra e venda de bens e serviços.

Grandes empresas, como WordPress, DELL e Soundcloud, já estão aceitando o pagamento em criptomoeda.

Outra possibilidade é a transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas cobradas por instituições financeiras e bancárias.

Na prática, os termos criptomoeda, moeda virtual moeda digital têm o mesmo significado.

O primeiro refere-se à criptografia, enquanto as expressões “digital” e “virtual” remetem ao caráter intangível e abstrato do dinheiro online.

Como comprar e vender moedas virtuais?

Não existe um banco para retirar as criptomoedas. O trâmite para emissão e repasse é totalmente digital. Nenhum país ou região emite essas moedas.

A compra e venda é bem simples, pela internet. No mercado brasileiro das criptomoedas, chamado ecoins, uma das principais plataformas de negociação é o Bit2me.

É só criar uma conta gratuitamente e informar o valor em reais ou a quantidade de moedas virtuais desejada para comprar ou vender.

O Bit2me está entre as 50 exchanges (corretoras de criptomoedas) mais confiáveis do mundo, segundo o Blockchain Transparency Institute (BTI).

Criptomoedas mais conhecidas

Preparamos uma lista com as principais e mais valorizadas. Conheça!

Bitcoin – Considerada a primeira moeda digital (Criptomoeda) descentralizada do mundo, foi apresentada em 2008 por um programador de pseudônimo Satoshi Nakamoto.

Litecoin – Conhecido como irmão mais novo do bitcoin, tem as mesmas características, porém com menor tempo de transação, devido a uma taxa menor de bloqueio e mais acessibilidade. A tendência é de um maior crescimento graças à familiaridade com o bitcoin.

Ethereum – Foi apresentado em 2014 por Vitalik Buterin, financiado como um projeto de crowdfunding, o terceiro maior já financiado dessa forma.

Ripple – Também conhecido como XRP, é um pouco diferente das outras criptomoedas, pois traduz tanto uma moeda digital quanto uma rede de pagamento aberta, com menores taxas e atrasos de processamento.

Como investir em criptomoedas?

Existem algumas formas de investir em criptomoedas. É possível comprar cotas de fundos de criptomoedas, negociá-las diretamente em uma corretora especializada (também conhecida como exchange), aceitando as moedas digitais como pagamento em algum negócio ou ainda minerando.

Além disso, estar atento às oscilações dessa moeda, com quedas e altas diárias, e não investir mais do que 5% do patrimônio são algumas dicas de especialistas na área.

Caso opte pelo serviço de uma corretora, que faça o intermédio dessas transações, você vai precisar atender a requisitos geralmente cobrados no mercado financeiro comum.

Conhecendo sobre Holding

INFORME – HOLDING / A terminologia utilizada vem do verbo inglês to hold, que na tradução livre, significa segurar, controlar, manter. No caso das sociedades holdings, denota uma sociedade que, geralmente, visa participar de outras sociedades, através da detenção de quotas ou ações em seu capital social, de uma forma que possa controlá-las, sendo este o domínio de uma sociedade sobre a outra. Desta forma, é considerada holding aquela sociedade que possui como uma das suas atividades constantes no objeto social participar de outras sociedades como sócia ou acionista, ao invés de exercer uma atividade produtiva ou comercial. Com esta participação acaba por controlar a outra sociedade pelo volume de quotas ou ações detidas. No entanto, holdings são constituídas ou para o exercício do poder de controle ou para a participação relevante em outras companhias, visando nesse caso, constituir a coligação. Quando exerce o controle, a holding tem uma relação de dominação com as suas controladas, que serão suas subsidiárias. #jkincorporation #holding #holdingfamiliar #empreendedorismo

Formas de Holding

Informes JK / Existe uma variedade de formas de holdings, seja quanto ao tipo societário, seja quanto ao tipo organizacional. Cada tipo apresenta vantagens e desvantagens, dependendo dos objetivos que o acionista tenha em vista. A holding tipo S/A aberta é pouco usual devido ao grau de exposição, mas pode ser indicada no caso de captação de recursos de terceiros através da venda de ações. O tipo societário da holding deve ser escolhido diante da sua posição no mapa societário. As holdings setoriais podem ser S/As abertas ou fechadas e mesmo comerciais Ltdas. As holdings familiares, conforme sua vocação, podem ser comerciais Ltdas. ou Sociedades Simples (Ltdas.). As holdings pessoais devem ser sempre Sociedades Simples Ltdas., pois essa é a resposta jurídica à pessoa física, por causa da similaridade dos atos de ambas serem civis. A holding patrimonial será indubitavelmente S/S Ltda., pois aí é que está a defesa do patrimônio que se objetiva. As classificações seguintes são estabelecidas somente para fins explicativos. Cada uma visa a um objetivo. É lógico que não propomos uma empresa para cada objetivo, mas sim agrupá-las conforme suas compatibilidades. O método gradativo de formação e planejamento de holdings é o de desmembramento no sentido horizontal e o de conferência de bens acima da holding administrativa. Começando no plano estrutural, podemos classificar diversos tipos de holding. Tais: Holding pura; Holding mista; Holding de controle; Holding de participação; Holding principal; Holding administrativa; Holding setorial; Holding alfa ou Holding piloto; Holding familiar; Holding patrimonial; Holding derivada; Holding cindida; Holding incorporada; Holding fusionada; Holding isolada; Holding em cadeia; Holding em estrela; Holding em pirâmide; Holding aberta (S/As abertas); Holding fechada (S/As fechadas, Ltdas. etc.); Holding nacional; Holding internacional.

JK Incorporation

O homem não é nada além daquilo que a educação fez dele. O amanhã se encontra, hoje, no seu Eu. Este vir a ser preponderante, da sua determinação e objetivo. Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo dia ciência; muda sim pela sua cultura, onde estes valores transcendem os fatos a as ações. A sabedoria é um dom, inteligência é um privilégio, mas o conhecimento é adquirido e precisa ser aprimorado. Os nascidos com habilidades extraordinárias e ainda assim, crianças, tropeçam no escuro em busca de orientação. Na vida, teoria e prática são igualmente importantes e devem ser cultivadas sem preponderância de enforque. O saber apenas teórico é estéril, pois não produz resultados; a prática, sem o conhecimento principiológico, é nau sem rumo, não induz as soluções esperadas. “Os sonhos existem para tornarem-se realidade”. JK Incorporation.!